
FOTÓGRAFOS DO PASSADO.
“Os fotógrafos curitibanos de antigamente durante muito tempo
usaram máquinas de fole, com chapa de vidro.
Para dizer que iam tirar
fotografia as pessoas diziam que iam tirar uma chapa.
Não existia o
flash naquele tempo e para obter iluminação para a foto usava-se
magnésio.
No momento da foto o magnésio se inflamava, ouvia-se um
estouro e de imediato uma claridade intensa e uma onda de fumaça.
Era
tudo muito rápido e isso assustava os fotografados.
Muitas vezes as
fotos saiam com as pessoas de olhos fechados e expressão de assombro.
Só
havia fotos em preto e branco e para colorir as mesmas usava-se tinta, o
que era um trabalho dificílimo que poucos faziam.
Foi marcante o
surgimento em nossa cidade, após algum tempo, dos populares
lambe-lambes, fotógrafos ambulantes que eram encontrados em diversas
praças da cidade.
Havia lambe-lambes no Passeio Público e nas Praças
Osório e Eufrásio Correia. Muita gente tirava fotografias com eles, pois
entregavam as fotos em alguns minutos.
Turistas, casais de namorados,
especialmente pessoas que vinham do interior, eram fregueses assíduos
dos lambe-lambes.
Tiveram sua época e até hoje você pode encontrar
alguns remanescentes dessa época tão singela e provinciana da nossa
amada Curitiba”.
Do livro “Raia, Setra, Sapecada e outras narrativas curitibanas” publicado pelo Instituto Memória. Informações: www.institutomemoria.com.br
FOTÓGRAFOS DO PASSADO.
“Os fotógrafos curitibanos de antigamente durante muito tempo usaram máquinas de fole, com chapa de vidro.
Do livro “Raia, Setra, Sapecada e outras narrativas curitibanas” publicado pelo Instituto Memória. Informações: www.institutomemoria.com.br
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